The essay follows the trail of the “white column,” an architectural expression of the sovereign will to give a definitive form to the national identity, tracing its trajectory from the construction of Brasília (1956) to the Castello Branco dictatorship (1970). The essay explores the processes of formation (Didi-Huberman) and deformation of such communitarian architectonics and regards Brasília not as the monumental co-substantiation of national identity (as proposed by modernist/populist rhetoric), but as an example of a deferred modernity. The article explores the relationship between architecture and sovereignty using différance as a movement of inquiry and the white column as a body of analysis. This is an attempt, in short, to think through the historical and conceptual relations between architecture, labor and race.

The text is divided into three sections, each comprising a certain phantasmagoria of the white column, understood as the unfinished formation of modernity. In the first part, the theoretical components required to identify the formations that connect the extractive system of the sugar cane engenho with the new monumentality of Brasília are presented. Focusing on the colonnade designed by Niemeyer for the Palácio da Alvorada, the second part analyzes the relationship between suspension tectonics and the 1964 coup d’état. The last part investigates the playful reformulation of the white column in Ernesto Neto’s Leviathan Thot and its deject exploration, together with visual artist Artur Barrio’s trouxas ensangrentadas.

El ensayo sigue la huella de la “columna blanca”, expresión arquitectónica de la voluntad soberana de dar una forma definitiva a la identidad nacional, trazando una trayectoria desde la construcción de Brasília (1956) hasta la dictadura de Castello Branco (1970). El ensayo explora los procesos de formación (Didi-Huberman) y deformación de esta arquitectónica comunitaria y considera a Brasília no ya la co-sustanciación monumental de la identidad nacional (como proponía la retórica modernista/populista), sino un ejemplo de una modernidad diferida. El artículo explora las relaciones entre arquitectura y soberanía utilizando la différance como movimiento de la interrogación y la columna blanca como cuerpo de análisis. Este es un intento, en fin, de pensar las relaciones históricas y conceptuales entre arquitectura, labor y raza.

El texto está dividido en tres secciones, y cada una comprende una cierta fantasmagoría de la columna blanca, entendida como la formación inacabada de la modernidad. En la primera parte, se exponen los componentes teóricos que el análisis requiere para identificar las formaciones que conectan el sistema extractivo del engenho azucarero con la nueva monumentalidad de Brasília. Centrada en la columnata diseñada por Niemeyer para el Palácio da Alvorada, la segunda parte analiza la relación entre la tectónica de la suspensión y el golpe de Estado de 1964. La última parte investiga la reformulación lúdica de la columna blanca en la obra de Ernesto Neto, Leviathan Thot, y su exploración deyecta, junto con las trouxas ensangrentadas del artista plástico Artur Barrio.

O ensaio segue o rastro da “coluna branca”, expressão arquitetônica da vontade soberana de dar forma definitiva à identidade nacional, traçando uma trajetória desde a construção de Brasília (1956) até a ditadura de Castello Branco (1970). O ensaio explora os processos de formación (Didi-Huberman) e de deformação dessa arquitetura comunitária e considera Brasília não mais a monumental co-substanciação da identidade nacional (como propunha a retórica modernista/populista), mas sim um exemplo de modernidade diferida. O artigo explora as relações entre arquitetura e soberania utilizando a différance como movimento de questionamento e a coluna branca como corpo de análise. Esta é uma tentativa, em suma, de pensar sobre as relações históricas e conceituais entre arquitetura, trabalho e raça.

O texto está dividido em três seções, e cada uma delas compreende uma certa fantasmagoria da coluna branca, entendida como a formação inacabada da modernidade. Na primeira parte são apresentados os componentes teóricos que a análise requer para identificar as formações que conectam o sistema extrativista do engenho com a nova monumentalidade de Brasília. Com foco na colunata projetada por Niemeyer para o Palácio da Alvorada, a segunda parte analisa a relação entre a tectônica da suspensão e o golpe de estado de 1964. A última parte investiga a reformulação lúdica da coluna branca na obra de Ernesto Neto, Leviathan Thot, e a exploração abatida, com as suas “trouxas ensanguentadas”, do artista plástico Artur Barrio.

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