This article analyzes the collective practice of banknote intervention—dissident stamping and scribbling—by focusing on different cases in Brazil (1975) and Chile (1973, 2019). It aims, first, at understanding the role of money from the vantage point of the relation between State and market; and second, at grasping the role of banknote imagery within an ideological State-market apparatus that both visibilizes and invisibilizes the link between economics and politics. By examining banknote interventions, I argue that this dissident practice disturbs and unmasks an invisible foundation of sovereignty while leaving the economic function of money intact. Lastly, it also aims at pushing the boundaries of artistic exceptionalism by inserting Cildo Meireles’s famous banknote interventions into a genealogy that surpasses the realm of art. Approaching Quem matou Herzog? (Who Killed Herzog?, 1975) and Projeto cédula (Banknote Project, 1970–) within this genealogy enables us to see some of the effects of Meireles’s intervention that have been obscured by a reading that locates them exclusively within the realm of art, singularity, and originality.

Este artículo analiza la práctica colectiva de intervención de billetes –sellado y garabateo disidente– centrándose en casos relevantes de Brasil (1975) y Chile (1973, 2019). En primer lugar, se busca comprender el papel del dinero desde el punto de vista de la relación entre el estado y el mercado. Segundo, se examina el papel de la imaginería de los billetes dentro de un aparato ideológico de estado-mercado que visibiliza tanto como invisibiliza el vínculo entre la economía y la política. Al examinar las intervenciones de billetes, sostengo que esta práctica disidente altera y descubre una base invisible de soberanía al tiempo que deja intacta la función económica del dinero. Por último, el artículo tiene como objetivo cuestionar la idea del excepcionalismo artístico al insertar las famosas intervenciones de billetes de Cildo Meireles en una genealogía que va más allá de lo artístico. Al situar Quem matou Herzog? (Who Killed Herzog?, 1975) y Projeto cédula (Banknote Project, 1970) dentro de esta genealogía, logramos apreciar algunos de los efectos de la intervención de Meireles que una lectura que los ubica exclusivamente dentro del ámbito del arte, lo singular y lo original no nos ha dejado ver.

Este artigo analisa a prática coletiva de intervenção em cédulas – carimbos e rabiscos dissidentes – focando-se em dois casos diferentes no Brasil (1975) e no Chile (1973, 2019). Visa, em primeiro lugar, compreender o papel do dinheiro do ponto de vista da relação entre Estado e mercado; e, segundo, compreender o papel da imagem das notas dentro de um aparato ideológico de Estado-mercado que tanto visibiliza quanto invisibiliza o vínculo entre economia e política. Ao examinar as intervenções nas notas, argumento que essa prática dissidente perturba e desmascara um fundamento invisível da soberania, deixando intacta a função econômica do dinheiro. Por fim, pretende também ultrapassar os limites da excepcionalidade artística ao inserir as famosas intervenções das cédulas de Cildo Meireles em uma genealogia que ultrapassa o âmbito da arte. Abordar Quem matou Herzog? (1975) e Projeto Cédula (1970–) nesta genealogia, evidencia alguns dos efeitos da intervenção de Meireles que foram obscurecidos por uma leitura que os situa exclusivamente no âmbito da arte, da singularidade e da originalidade.

You do not currently have access to this content.