This article focuses on the photographs of Augusto Malta, the official photographer of the city of Rio de Janeiro, made between 1904 and 1929. It departs from the work of Brian Massumi, Sara Ahmed, and Anna Gibbs on affect theory to argue that Malta's images were responsible for supporting a rhetoric of contagion used to justify the violent biopolitical policies of the Brazilian republican government. Furthermore, I assert that this rhetoric depended on the mobilization by Malta of affects widely circulated in the popular media of the period. This study aims to bring affect theory into dialog with the vast body of existing historical, visual, and sociological literature on the so-called Brazilian Belle Époque. This period in the history of Brazil, and especially of Rio de Janeiro, has been amply studied by scholars from diverse disciplines. Nevertheless, engagement with theories of affectivity and the work of Malta, especially in English-speaking scholarship, remains limited. This article speaks to the implication of photography, architecture, and urban planning in medical and biopolitical discourses, contributing to the study of the mechanisms that produce and reproduce myths of progress and the emancipating power of reason in early twentieth-century Latin America.

Este artículo se centra en las fotografías de Augusto Malta—el fotógrafo oficial de la ciudad de Río de Janeiro—realizadas entre 1904 y 1929. Toma distancia con respecto al trabajo sobre la teoría del afecto de Brian Massumi, Sara Ahmed y Anna Gibbs para argumentar que las imágenes de Malta brindaron un apoyo efectivo a una retórica de contagio utilizada para justificar las violentas medidas biopolíticas del gobierno republicano de Brasil. Además, afirmo que esta retórica dependía de la movilización por parte de Malta de los afectos ampliamente difundidos en los medios populares de la época. Este estudio tiene como objetivo poner la teoría del afecto en diálogo con el vasto corpus de literatura histórica, visual y sociológica existente sobre la llamada Belle Époque brasileña. Este período en la historia de Brasil, y especialmente de Río de Janeiro, ha sido ampliamente estudiado por académicos de diversas disciplinas. Sin embargo, especialmente en la academia de habla inglesa, hay pocos trabajos que estudien la obra de Malta a la luz de las teorías de la afectividad. Este artículo habla de la implicación de la fotografía, la arquitectura y la planificación urbana en los discursos médicos y biopolíticos, contribuyendo así al estudio de los mecanismos que producen y reproducen mitos del progreso y el poder emancipador de la razón en la América Latina de principios del siglo XX.

Este artigo se foca nas fotografias de Augusto Malta, o fotógrafo oficial da cidade do Rio de Janeiro, realizadas entre 1904 e 1908. Partindo do trabalho de Sara Ahmed e Anna Gibbs sobre a teoria do afeto, argumenta-se que as imagens de Malta serviram para apoiar uma retórica do contágio usada para justificar políticas biopolíticas violentas do governo brasileiro republicano. Ademais, eu afirmo que esta retórica dependeu da mobilização por Malta de afetos largamente circulados na mídia popular daquele período. O objetivo desse estudo é colocar a teoria do afeto em diálogo com o vasto corpo de literatura histórica, visual e sociológica existente sobre a dita Belle Époque brasileira. Esse período da história do Brasil, e especialmente do Rio de Janeiro, tem sido amplamente estudado por acadêmicos de diversas disciplinas. No entanto, o envolvimento com as teorias da afetividade e o trabalho de Malta, especialmente na produção acadêmica em inglês, permanece limitado. Este artigo endereça a implicação da fotografia, da arquitetura e do planejamento urbano em discursos médicos e biopoliticos, contribuindo para o estudo de mecanismos que produzem e reproduzem mitos de progresso e do poder emancipatório da razão na América Latina do início do século XX.

You do not currently have access to this content.